
Depois daquele dia no galpão, Urik não foi mais visto em Hampton, ele simplesmente desapareceu sem deixar rastros.
Os meninos não paravam de falar sobre o sumiço dele, e chegavam a apostar um motivo, tirando essa parte das apostas que até chegavam a me distrair, o resto do tempo era uma tortura sem fim.

Aonde quer que eu fosse, sempre ouvia um comentário em relação ao desaparecimento do Curtis, a preocupação era geral, e eu me sentia aflita por saber o motivo, ou pelo menos uma parte do motivo, e não ter coragem para desabafar. Por fim, a única coisa que poderíamos ter certeza naquele momento era de que Urik estava bem, e deveria estar mantendo contato com os pais, caso contrário alguém já teria aparecido para reclamar ou investigar o seu desaparecimento.

Dias antes de se completar um mês do ocorrido o nome de Urik já não era tão pronunciado, parecia que todos o estavam esquecendo, exceto eu e os meninos.
Não conseguíamos mais ensaiar, e tinha alguns dias que Aaron e Chad não apresentavam uma comédia nova; A conversa entre nós que sempre fluiu naturalmente estava difícil de acontecer.

Nicko passava seus dias com o rosto enfiado nos livros.

Chad aprendeu a fazer origamis para matar o tempo.

Aaron estava trocando a vida real pela virtual.

E eu passava boa parte das horas vagas acariciando “Anna Molly”, tocando algumas músicas que eu sabia ser do gosto de Urik, tomando o cuidado de misturar uma ou outra para que os garotos não percebessem o quanto eu estava sofrendo a falta do Curtis.

Todos os dias que se passaram, eu me levantei com a esperança de que ele estivesse deitado no pé da minha cama, ou velando o meu sono sentado na cadeira da minha escrivaninha.

Todos os dias, ia e voltava da aula imaginando em qual rua eu iria virar e dar de cara com ele.

Quando chegava a casa de Urik, sempre me decepcionava por ver os meninos enfiados nos seus novos hobbies, e a ausência do som de Amelie chegava a doer.

Todas as noites, voltei correndo para a república com a certeza de que ele estaria no meu quarto, e todas as vezes me entreguei ao pranto agarrada no travesseiro que em outrora havia acomodado a cabeça de Urik.
A dor não passa, apenas acostuma-se com ela... Será?
ResponderExcluirAMO!
bjosmil! *.*
Tá, eu sei que Urik Curtis deve ter o motivos dele. Humanos ou não, mas certo que não consigo mais ver uma mulher como Elladora sofrer dessa forma.:3
ResponderExcluirSe ele pelo menos fizesse algum sentido, eu tentaria dar um palpite, mas ele é tão surreal que não consigo nem começar a tecer uma teoria. '-'
Esperando que Elladora fique bem! -.-"
Bjks
Ele se foi. ._.'
ResponderExcluirÓtimo, agora posso morrer e puxar o seu pé, Carol. uu'
Urik tinha assim um motivo tão forte para desaparecer?
ResponderExcluirBeijos!!!
Mita: "A dor não passa, apenas acostuma-se com ela"
ResponderExcluirNem sempre, depende do tipo do tipo de sentimento se for superficial ou paixonite a dor passa sim, agora quando é amor... só se acostumando mesmo. =\
Pah: Deve ser um tormento viver na expectativa de viver um amor com uma pessoa tão inconstante como o Urik, principalmente para alguém como a Elladora que nunca foi de engolir muito sapo... Vai entender.
Suh: Ah não, tenho medo!
BeAzSims: O Curtis só é mimado demais. ;D
Obrigada pelos coments ^^ amo demais!
Beijos mil.